POVOADOS E DISTRITOS
Conheça um pouco da história dos município de Antonio Gonçalves
Povoado de Bananeira dos Pretos.
É um povoado remanescente de quilombo, com casas de taipa, de adobe, e poucas casas de blocos, onde as pessoas vivem coletivamente e apresentam um sentimento de que pertencem àquele lugar.
Com uma população de 58 famílias vivem da agricultura de subsistência, plantando cana-de-açúcar para a fabricação de rapadura e de mandioca para a fabricação de farinha.
Povoado de Sapé
Recebeu este nome por localizar-se a beira da barragem do nosso município, possui uma população com 24 famílias que com sua forte religiosidade vão vencendo as dificuldades, já que são pessoas que sobrevivem da agricultura de subsistência e de programas sociais do governo federal.
Povoado de São João
O significado de seu nome é devido a uma planta denominada de São João, que infelizmente devido ao desmatamento não é mais tão abundante na região. A mesma tem uma população em torno de 53 famílias, que vivem em uma área de 3,3km2 , sobrevivendo também da agricultura de subsistência, plantando feijão, fumo, milho completando a renda com os produtos oriundos do ouricuri.
Povoado de Olhos D’água
Os primeiros moradores batizaram o povoado com nome, devido a uma nascente de água que havia no lugar. Com 33 famílias é um povoado que sobrevive da agricultura de subsistência.
Povoado de Baixinha
Surgiu a partir de uma doação de terra feita para sete famílias, que iniciaram a construção de suas casas em uma grande baixa, ao pé da serra. A população atual é constituída de 161 famílias que sobrevivem da agricultura de subsistência e de programas sociais do governo federal.
Povoado de Pau Torto
Os mais idosos chamam de Pau Torto por que existia uma árvore com o tronco torto. Possuindo uma vegetação variada, as 04 famílias que habitam o local sobrevivem do plantio de mandioca, banana e café.
Povoado de Mucambo
A referida comunidade remanescente de quilombo, entre 1903 e 1908, teve como teve como principal personagem uma senhora chamada Mucambo, daí a origem do seu nome. Com uma população de famílias, vivem do cultivo de banana, jaca e mandioca.
Povoado de Brejão da Grota
O significado do seu nome provém da sua localização, uma área de brejo e grota. A população local é composta de, aproximadamente, 174 famílias que, reunidas em associações, complementam a renda com costuras, bordados e a fabricação de doces, uma pequena parte é funcionário público do município, além de possuir um pequeno comércio e praticam a agricultura de subsistência.
Fazenda Saco
A origem deste nome vem do fato do mesmo ter servido de esconderijo para os negros escravos. Hoje habitam 11 famílias que sobrevivem da agricultura de subsistência.
Fazenda Baixa Grande
Este povoado tem um número bem reduzido de habitantes, sendo formado por famílias. Antes conhecido por Catuabo, devido aos vizinhos dos Catuabos dos Arcelino e dos Franciscanos. Em 10 de março de 1943, passou a ser chamado de Baixa Grande por estar localizado em lugares de baixas. Assim como as outras localidades esta
comunidade é totalmente rural, com poucas oportunidades, favorecendo o êxodo rural.
Povoado de Caldeirão do Mulato
Esta começou com dois irmãos vindos do Piauí, Antonio Mulato e José Mulato. O Sr. Antonio Mulato ficou maravilhado com os caldeirões de pedras (buracos nas lages, obras da natureza) e resolveu residir no local, construiu casa e batizou o local como Caldeirão do Mulato. Seu irmão decidiu seguir viagem e estabeleceu-se em terras vizinhas. Hoje o povoado conta com um pequeno comércio, algumas associações de produção de mel e corte e costura, além de praticarem a agricultura, também exploram o ouricuri que é encontrado com abundancia no local. È a maior comunidade do município com 279 famílias residindo no local.
Fazenda Barra
Recebeu este nome devido ao encontro das águas do rio Aipim e do rio Água Branca. É uma comunidade bastante pequena sendo constituída de apenas famílias, que habitam em uma área de aproximadamente 700 m². A comunidade é totalmente agrícola, plantando feijão, milho e mandioca.
Fazenda Conceição
Assim chamada por causa de uma irmã conhecida como Conceição, que mais tarde foi canonizada, tornando-se padroeira da comunidade. Possui 46 famílias que sobrevivem da plantação de feijão, milho e mandioca.
Recentemente a comunidade foi reconhecida como remanescente de quilombos.
Fazenda Lagoa Grande
Recebeu este nome devido ao grande acúmulo de água em uma lagoa. Hoje habitada por 69 famílias, as quais sobrevivem do cultivo de feijão e milho.
Fazenda Santana
Esta comunidade recebeu este nome em homenagem ao primeiro morador da região, o Sr. Joaquim Vicente de Santana. Hoje residem aproximadamente 45 famílias, que sobrevivem do cultivo de feijão, milho e mandioca.
Fazenda Grota da Gia
A origem deste nome remonta a um dos primeiros moradores, descendente de uma família (de sobrenome Gia) vinda Campo Formoso, município vizinho, e pelo mesmo localizar-se em terreno de grota. Hoje com aproximadamente 20 famílias habitando o local, cultivando banana, jaca e manga.
Fazenda Caraíba
Foi assim chamada porque na região era comum uma planta conhecida como araíba. Alguns anos depois os moradores passaram a chamar Caraíba. É uma comunidade muito pequena com apenas 26 famílias, que sobrevivem do plantio de banana, jaca e manga.
Fazenda Pateiro
Assim como a fazenda Grota da Gia e a fazenda Caraíba, a fazenda Pateiro é uma região também de grota, e como contam os mais velhos serviu de refúgio para muitos escravos. Hoje, um número reduzido de famílias, apenas 11, habita o local e trabalham com o cultivo de banana, jaca, manga e verduras.
Fazenda Água Branca
Os mais idosos assim o chamaram, devido às nascentes do rio Água Branca. É uma comunidade composta de 30 famílias que praticam o cultivo de frutas e verduras, contribuindo com a economia local.
Fazenda Alto dos Mateus
A primeira família a habitar este local deu o referido nome para diferencia-lo de uma localidade vizinha conhecida como Alto da Barra. Porém o lugar é conhecido por todos como Alto da Cajazeira, devido a uma arvore grande que fica em destaque na beira da pista a “cajazeira”.
Com aproximadamente famílias, a comunidade sobrevive do cultivo de milho, feijão, e mandioca.
Fazenda Macacos
Esta é uma comunidade reconhecida pelo governo federal como remanescente quilombola, recebendo este nome porque negros que fugiam da escravidão passaram a habitar este local, destacando-se pela forma coletiva e solidária como viviam. As 13 famílias que habitam a comunidade praticam a agricultura de subsistência plantando milho, feijão, andu, mamona e mandioca, além de complementar a renda com programas sociais do governo.
Fazenda Jibóia
O nome da comunidade tem tudo a ver com sua estrutura física, que lembra o corpo de uma jibóia, que como contam os mais velhos, vivia na beira do rio, sempre “passeando” de um lado para outro. Com 168 famílias habitando a comunidade sobrevivendo da plantação de milho, mandioca e dos produtos oferecidos pelo ouricuri e algumas pessoas que trabalham no serviço público.
Fazenda Atravessado
Contam os mais velhos que há muitos anos um boi morreu atravessado entre árvores. Assim como as outras comunidades já citadas, esta também é bem pequena, sendo formada por aproximadamente 21 famílias, que sobrevivem da agricultura de subsistência plantando milho, feijão e mandioca.
Comentários
Postar um comentário